Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

02/08/2018

DEIXAR DE DAR GRAXA PARA MUDAR DE VIDA: O Portugal dos Pequeninos visto pelo último dos queirozianos (21)

Uma espécie de continuação dos excertos das crónicas compiladas em «De mal a pior» (D. Quixote), de Vasco Pulido Valente, o último dos queirozianos,

(O PS estava a usar o Estado) "para se sustentar e para através dele criar e manter uma pequena burguesia, que se acha revolucionária e que é, pura e simplesmente, a raiz do fascismo possível". "O Estado que hoje existe, com os seus 400 mil funcionários, as suas infinitas empresas, a sua Reforma Agrária, o seu domínio PS estava a usar o Estado "para se sustentar e para através dele criar e manter uma pequena burguesia, que se acha revolucionária e que é, pura e simplesmente, a raiz do fascismo possível". "O Estado que hoje existe, com os seus 400 mil funcionários, as suas infinitas empresas, a sua Reforma Agrária, o seu domínio da banca, do ensino, da comunicação social, não será nunca uma fonte de igualdade, (...) autoritário e explorador, prolonga e completa aquele que herdámos da tradição e de Salazar",

(Vasco Pulido Valente, prefácio de "O País das Maravilhas", 1979)

Sem comentários: