Recapitulando: o pensamento económico de Costa seria, se Costa tivesse um pensamento económico para além da sua inspiração na Banda do Casaco («Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos»), fundado na doutrina dominante da Mouse School of Economics.
Concluímos também que a governação de Costa abandonou os corolários principais da doutrina, a saber: o défice das contas públicas e o défice das contas externas que eram irrelevantes passaram a ter a maior importância e a «aposta no investimento público» faleceu vítima das cativações e de outros expedientes.
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O novo teorema, pelo contrário, postula que a economia internacional não tem qualquer influência na economia doméstica e, por isso, como corolário o «maior crescimento do século» não deve nada ao crescimento da Espanha, França, Alemanha e Reino Unido e ao crescimento das importações por esses países de bens e serviços portugueses (56% do total destinaram-se àqueles 4 países em 2016), nem ao turismo, e é fruto da adopção pelo governo do Documento dos Doze Sábios.
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