O orçamento rectificativo aumentou em quase mil milhões as despesas com pessoal, excluindo o aumento resultante do chumbo do TC.
«Entre Janeiro e Agosto, foram vendidos 115.025 veículos automóveis novos, o que representa um crescimento de 38,7% face a igual período do ano passado.» (Económico)
Dois exemplos exemplares. Primeiro, de como o Estado é irreformável mesmo por aqueles que pretendem reformá-lo – a não ser em estado de necessidade por falta absoluta de grana. Segundo, de como as políticas ditas keynesianas, em particular as que defendem a retoma pelo puxanço da procura, estão condenadas em concreto, aqui e agora, a puxarem pela oferta no exterior e, por via disso, a desequilibrarem as contas externas, e, por via disso, a aumentarem o endividamento do país e, por via disso, a reduzirem os recursos disponíveis para investimento e, por via disso, a limitarem o crescimento e, por via disso, a limitarem o consumo.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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02/09/2014
ESTADO DE SÍTIO: Crisis? What crisis? (7)
Etiquetas:
Desfazendo ideias feitas,
verdade inconveniente
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2 comentários:
Parte dos Mil M de aumento de despesa e nao devidos ao TC ter-se-ao devido a despesas na saude hospitalar. E quando nao for esta, serao os salarios dos policias ou dos medicos ou dos professores ou ...
Ha sempre uma razao.
Se este governo não fez o que era necessário (colocar a despesa do estado à volta de 40% do PIB) quem o fará em democracia?
Este governo está esgotado e o próximo garante alguma coisa? É angustiante e mais para quem conhece a situação financeira e económica da nossa terra.
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