Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

19/02/2004

AVALIAÇÃO CONTÍNUA / CONTINUOUS APPRAISAL: A educação dos infantes é coisa para gente normal (Parte 2) / If it's queer it isn’t straight.

SUMMARY for the sake of those foreign souls coming from outer space who are not able to read Portuguese:
A Spanish court allowed a couple of lesbian women to adopt a child. A Portuguese psychologist, president of an Adoption Committee, reacted with strong disapproval and he said that for a child to get education from a queer couple it means unhappiness, because queer people are unable to provide a healthy environment for a child and they interfere with the normal evolution of his or her sexuality.

Nothing new. It’s just a peace of common sense understandable by any people born with some. But it’s hard to say these days, anyway.
Listen to the crying flock of gays and lesbians, drag queens, drag kings, bi, occasional, et alia.


Secção Assaults of thoughts
Luís Villas-Boas, presidente da Comissão de Acompanhamento da Lei da Adopção portuguesa é, viu-se agora, um sujeito sensato e corajoso.
«Reagindo à decisão espanhola (do Tribunal de Navarra, quem sabe atulhado de juizes mariconços) de permitir a adopção de duas crianças por um casal de lésbicas» disse, pela boca do Público, que «mais vale uma criança passar toda a vida numa instituição ou em famílias de acolhimento à "infelicidade de ser educado por homossexuais, sejam dois ou um"».

Não disse mais do que o óbvio para toda a gente normal. Normal? Sim normal, ou é preciso voltar a escrever que se Deus quisesse que os machos fossem iguais às fêmeas só tinha feito caracóis?
Óbvio até para os homossexuais com um módico de senso que conseguem perceber que o direito a serem caracóis não se confunde com o encher do saco e o moer do bestunto à humanidade. E muito menos lhes dá o direito à pedofilia activa ou mesmo contemplativa.
Exagero meu? Nem tanto. O doutor Villas-Boas diz com grande argúcia que o carinho (?) das bichas é "um carinho falso. Não é carinho organizado, estruturante - gostam deles próprios através da criança".
«Criar crianças em "ambiente homossexual" é "interferir com o normal percurso do exercício dessa mesma sexualidade". "Ser lésbica não é ser mulher na plenitude natural do termo, porque se assim fosse não haveria o problema da procriação natural

Ao doutor Villas-Boas atribuo-lhe 3 afonsos, com reserva de mais 2 se lidar corajosamente, como se espera, com o coro anunciado de gritos histéricos das carpideiras bichonas.

Sem comentários: