Expresso |
Cruzei-me ontem com esta peça promocional do semanário de reverência, velha de uma semana. Já não surpreende a parcialidade descarada com que depois das barbaridades de 7 de Outubro muito do jornalismo doméstico continua a tomar partido pelo Hamas, uma organização classificada como terrorista pela União Europeia, que pratica actos que de acordo com a definição da ONU são terrorismo:
«Criminal acts intended or calculated to provoke a state of terror in the general public, a group of persons or particular persons for political purposes are in any circumstance unjustifiable, whatever the considerations of a political, philosophical, ideological, racial, ethnic, religious or any other nature that may be invoked to justify them;»
Paragraph 3 of the United Nations' Declaration on Measures to Eliminate International Terrorism, 1994, and the 1996 Supplementary Declaration (fonte)
«Considero que os jornalistas na Faixa de Gaza são muito melhores do que a maioria dos jornalistas ocidentais da ‘BBC’, da ‘CNN’ e da ‘Sky News’, que estão a distorcer a verdade.»
A menina Afaf foi entrevistada num local não mencionado que a avaliar pela foto não teria sido na Faixa de Gaza e poderia ser num coffee shop no centro de Londres.
4 comentários:
Às vezes acho que os meus filhos que mal acabaram a primária tem mais adesão à realidade que esta ceita que junta palavras nas redações. Não há o mínimo interessse em difundir notícias, o interesse único e difundir ideologia e propaganda.
Vejo inumeras vezes usarem-se dados do Ministério da Saúde de Gaza, mas há algum ministério em Gaza? É um mistério para mim, até porque na mesma notícia conseguem referir-se à prisão de Gaza...
Canalhas que conhecem bem "o mercado", ignorante, infantilizado e acobardado, a que se dirigem...
Torna-se difícil ter mais adesão à realidade quando se escreve "ceita" em vez de seita e "redação" em vez de redacção.
Grato pelas correções.
É verdade, dou erros! Coisa infame.
E isso que é verdadeiramente importante.
A mensagem não interessa, importa é diminuir a pessoa e assim desvalorizar o que pensa. É o normal, mas agora pode voltar para o seu ofício com o seu ego inchado de ter corrigido alguém.
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