A corrupção é um dos resultados de um Estado pesado ocupado por uma clique de neosituacionistas
Não foi por acaso que as maiores erupções de corrupção se deram com os governos socialistas em duas épocas em que o dinheiro dos contribuintes europeus foi derramado com o Eng. Sócrates e está a sê-lo de novo com o Dr. Costa numa economia pouco competitiva, atrofiada por uma espessa e hermética regulação e cavalgada por uma legião de apparatchiks. É precisamente a receita ideal para a proliferação de pelotões de lobistas, influenciadores, facilitadores que vendem serviços de “agilização”.
Dr. Centeno, um pau para toda a obra
Até mesmo neste Reino de Pacheco de maus costumes, redundâncias e bem-pensâncias, é demasiada falta de princípios uma criatura caída de paraquedas de ministro da tutela para um lugar no Banco de Portugal por si tutelado, instituição que deveria estar imunizada da influência política, lugar que tem usado como megafone para expor as suas ambições, ter-se voluntariado para substituir o seu ex-chefe demissionário como primeiro-ministro de um governo a que pertenceu e o nomeou para esse lugar.
O orçamento que o Dr. Costa nos deixa
Despesas públicas que crescem de 42,6% do PIB este ano para 44,5% (se a o PIB crescer o que o governo prevê) no próximo, enquanto o investimento público é apenas 3,3% do PIB, se o governo o executar o que não tem acontecido na maioria dos anos de governos do Dr. Costa. As prestações sociais representam 40% e os gastos com os mais de 740 mil funcionários representam 24% e no conjunto pensionistas e funcionários, que constituem o eleitorado natural do Partido do Estado, como o baptizou Medina Carreira, são-lhes destinados 2/3 da despesa. A despesa do SNS aumenta 10% em relação a 2023, depois de ter subido mais de 70% desde que o Dr. Costa chegou a S. Bento o que lhe dá razão quando ele diz que a degradação (ele chama-lhe “os problemas”) do SNS não se deve à falta de dinheiro, mas à falta de competência de gestão, o que ele não diz.
O cativador que nos tem cativo
Quando há três meses o Dr. Medina anunciou o fim das cativações no próximo ano, esqueceu-se de nos dizer que este ano até Agosto ainda mantinha mais de metade das cativações.
A Hidra de SEF, como a de Lerna, tem sete cabeças
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) que o segundo governo do Dr. Costa anunciou ir extinguir, em alternativa a apurar responsabilidades pela má gestão e arbitrariedades que culminaram com o homicídio de um imigrante ucraniano, foi agora extinto depois de 2 anos de hibernação. No seu lugar foram criados a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e a Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros (UCFE) e outras funções foram transferidas para a PSP, a GNR e a PJ, o Instituto dos Registos e Notariado (IRN), o Sistema de Segurança Interna (SIS) e as autarquias.
(Continua)
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