(Continuação de 91a)
Eu diria mesmo mais
Como já foi escrito, vou apenas citar
«Ao governo, disse António Costa, não cabe criar regras gerais e abstractas que sejam eficientes e defendam o interesse público, garantindo que a administração pública as aplica com respeito pela transparência e igualdade de todos perante a lei, ao governo cabe, quando entenda que está em causa o interesse nacional, resolver as complicações que essas regras gerais e abstractas possam criar nos casos concretos.» (Henrique Pereira dos Santos)
«A causa da crise não foi social, nem económica, muito menos internacional. Foi o mau governo. O bem e o mal andam de braço dado! O que parecia um bom governo era feito de maus ministros. Em certos casos, gente vaidosa e prepotente. Noutros, medíocres fantasmas.» (António Barreto)
Os amigos são conforme as ocasiões
Do ponto de vista do carácter do Dr. Costa, o momento mais revelador nesta saga da Operação Influencer foi o abandono cínico do seu “melhor amigo de sempre” Dr. Lacerda Machado, que há duas décadas o vem servindo, e do Dr. Escária, um operacional reciclado do socratismo que tem usado para pequenas manobras.
O Dr. Centeno que já se sabia ter perdido o tino, sabe-se agora que pode ser mentiroso (ou então o Dr. Marcelo comeu outra Vichyssoise)
O Dr. Costa tentou endrominar o Dr. Marcelo, impingindo-lhe como primeiro-ministro substituto o Dr. Centeno que ficou tão excitado que não se conteve e confidenciou ao Financial Times (possivelmente o jornal financeiro internacional mais importante do planeta) que tinha sido convidado pelo Dr. Marcelo. O Dr. Marcelo negou formalmente o convite, negação que convirá interpretar cum grano salis tratando-se da personagem da Vichyssoise no famoso jantar que nunca existiu e do Cristo que desceu à terra. Seja como for, o certo é que o Dr. Centeno se viu compelido a negar o que havia afirmado e a ficar sujeito ao parecer da Comissão de Ética do Banco de Portugal que o enviará ao BCE. Pode ser mais outro fim de outra carreira promissora.
Choque ferroviário da Boa Nova com a realidade. Um descaramento sem limites
De um sujeito como o Dr. Galamba deve esperar-se tudo, como por exemplo dizer em relação à ferrovia «não avançar com projetos em curso ou adiá-los será atrasar o país em várias décadas», ferrovia em que o atraso total nos troços é já de quase 30 mil dias.
Todo um programa “cultural” numa só frase
Um ministro competente e responsável diria que no seu sector os objectos alcançados ou as realizações num certo período foram estas ou aquelas. O que não diria, como disse o ministro da Cultura Dr. Adão e Silva (é só um), e quase todos os outros ministros socialistas no seu lugar diriam coisa parecida, é que a despesa na “cultura” cresceu 175% desde 2015.
Esqueçam as tretas da falta de habitação resultar do alojamento local e dos estrangeiros
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As 200 mil dormidas da Web Summit ficam um poucochinho caras
A Web Summit espera 70 mil participantes, um número inferior ao de 2019 (77 mil), o que significa que dos 11 milhões por ano garantidos ao Paddy que os contribuintes desembolsam, cada participante custa cerca de 160 euros aos quais teremos de adicionar todos os custos de realização suportados directamente pelo governo e pela câmara de Lisboa que são uns bons milhões. É claro que, além das dormidas, dizem os crentes, temos os impactos “intangíveis”.
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