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01/07/2018

Quando a discriminação dos gays é substituída pela discriminação pelos gays

O problema de Candice Wiggins (à esquerda) é gostar de homens
«About to be the first female basketball player inducted into San Diego’s sports hall of fame, Candice Wiggins wanted to make a strong statement for the next generation. She sat down with her hometown paper to speak her truth to her community. It did not go according to plan.

The former WNBA star alleged in a fateful February 2017 interview with The San Diego Union-Tribune that her heterosexual orientation and popularity caused her to be bullied throughout her professional career. Her romantic preference for men, and the accompanying locker room headaches, was the “biggest hurdle of my career.” The kicker: “I would say 98 percent of the women in the WNBA are gay,” Wiggins said at the time. “It was a conformist type of place. There was a whole different set of rules.”» (Ozi)

Françoise Giroud, jornalista, escritora, política e feminista francesa, disse há umas décadas que a igualdade de oportunidades só seria atingida quando uma mulher incompetente fosse preferida a um homem competente. Estamos a atingir esse estágio porque já se escolhem dirigentes por serem mulheres. Com o caso de Candice Wiggins, que não é único, em certas profissões, a discriminação dos gays é substituída pela discriminação pelos gays.

1 comentário:

Anónimo disse...

Vós sois muito bons pensando, resumindo. Este título tem lá tudo.
abraço