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14/07/2018

Pro memoria (381) - A reversão para as 35 horas não iria custar nada (II)


Recordando, dois anos atrás Subir Lall, chefe de missão do FMI, exprimiu aquela dúvida cartesiana que qualquer mente com um QI superior a 70 tem ao ouvir as tretas do par Costa-Centeno:
«Se todo o trabalho que era feito em 40 horas pode agora ser feito em 35 horas, isso pode sugerir um certo nível de sobredimensionamento em algumas partes do sector público.»
Dois anos depois, a maioria dos portugueses perante a evidência do caos da administração pública, em particular do SNS, parece ainda não percebido.

Faltou a Subir Lall acrescentar que com a reversão das 40 horas para as 35 horas os utentes da vaca marsupial pública pretenderiam manter um certo nível de sobredimensionamento de onde o resultado final seria e será a engorda da vaca, o que dá muito jeito à geringonça que assim aumentará a sua freguesia eleitoral.

1 comentário:

Unknown disse...

Alguma menção no telelixo ( a tal desinformação interessada...) ao facto ?
Então não existe - tal como a memória/compreensão do gado eleitoral.
O verdadeiro problema do rectângulo ocidental da Ibéria não reside nos actores - reside na plateia.