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30/03/2014

SERVIÇO PÚBLICO: Os segredos de Polichinelo da governação socrática

Como aqui procurei mostrar, nas vésperas da intervenção da troika a tesouraria do governo de José Sócrates estava praticamente seca – uma realidade que as luminárias socialistas sempre negaram, mentindo descaradamente com a ajuda do jornalismo de causas e dos opinion dealers do regime. Não havia dinheiro senão para uns 4-5 dias de despesa, pensava.

Estava enganado. Segundo revelou Durão Barroso na sua entrevista ao Expresso, «Portugal, de acordo com o que comunicou a nível técnico, tinha pouco mais de 300 milhões em caixa», ou seja menos de um dia de despesa média.

Na mesma entrevista revela ainda Durão Barroso ter chamado «três vezes Vítor Constâncio a S. Bento para saber se aquilo do BPN era verdade», o que vem confirmar as enormes responsabilidades em relação ao BPN do ministro anexo, que haveria durante o governo de José Sócrates de revelar-se incondicionalmente ao serviço das políticas que conduziram o país à bancarrota.

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