Em tempos idos, quando Portugal era um país que se sabia pobre e a Marinha portuguesa tinha 3 submarinos reciclados da II Guerra, dizia-se que um deles só imergia, outro só emergia e o terceiro não imergia nem emergia.
Agora que o país se pensa rico, depois de décadas a endividar-se, continua com três submarinos. Dois novinhos em folha da Marinha e um terceiro de 1869, na época chamado de «Caza de Cambio», sito na Calçada do Combro, n.º 91, e actualmente chamado BES que imergiu com o PREC e emergiu em meados da década de 80 e desde então navega nos mares do regime.
Estava escrito que os três submarinos se haveriam de encontrar. Primeiro pela mão do governo de Guterres que decidiu encomendar dois, e depois do governo de Barroso que concretizou a adjudicação à Ferrostal com os dedinhos do inefável Portas, à época ministro da Defesa. Nessa altura, os submarinos cruzaram-se várias vezes com os sobreiros da herdade Portucale e Abel Pinheiro, uma espécie de tesoureiro do CDS, foi escutado em conversas com gente do BES, dizendo «nós metemos nas mãos da sua gente mais de 400 milhões de euros nas últimas três semanas».
Dez anos depois, emerge na Suíça a ligação do terceiro submarino aos outros dois, com a decisão de um tribunal entregar os dados bancários de 3 contas cujos titulares são membros do Conselho Superior do BES. Para não ter de contar uma estória comprida que está contada no Expresso do último sábado, veja-se o diagrama que mostra o caminho do dinheiro.
Fonte: Expresso Clicar para ampliar |
Sem comentários:
Enviar um comentário