Um dia a jornalista Inês Serra Lopes disse (ou escreveu?), a propósito do professor Marcelo, que não se pode confiar num homem que traz um cabide no carro para pendurar o casaco. Não tenho a certeza ser essa uma razão para desconfiar - poderia ser só uma obsessão pela roupa engomada. Em contrapartida, não tenho dúvidas que não se pode confiar num contador de estórias como a do jantar de vichyssoise que jurou ser mais fácil Cristo descer à terra do que ele ser candidato a presidente do PSD, montou ao governo pateta de Santana Lopes uma armadilha de alegada censura, entre muitas outras, e também garantiu no domingo passado, sabe-se lá com que intuitos, que Bernardo Bairrão, administrador da Fosse como fosse, é mais um prego para o caixão da credibilidade do inefável intriguista. A sua aparente popularidade é, só por si, um índice da maturidade e do espírito crítico da nossa opinião pública.
Sem comentários:
Enviar um comentário