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Hillary Clinton aceitou ontem o convite de Santo Obama para a secretaria de estado, depois de devidamente esclarecida sobre o seu papel à frente dos negócios estrangeiros, indício de que disporá da autonomia suficiente para instalar o seu avantajado ego no departamento de estado, sem mencionar o do seu marido Bill.
É mais um sinal - um bom sinal - que Obama está a fazer escolhas pragmáticas e realistas de políticos centristas fora da legião de seguidores lunáticos que o apoiou durante a campanha. Mas que dirão os fiéis esquerdizantes, sobretudo os europeus, da nomeação duma figura que, entre muitas outras coisas, diz acreditar (*) que «the market is the driving force behind our prosperity», votou a favor da intervenção no Iraque e não garante a retirada das tropas antes do final do primeiro mandato, diz que é uma «emphatic, unwavering supporter of Israel's safety and security», que em Abril deste ano ameaçou o Irão com a aniquilação nuclear se atacasse Israel com armas nucleares, cuja última posição acerca do embargo a Cuba é mantê-lo?
(*) A Wikipedia tem um bom resumo das «Political positions of Hillary Rodham Clinton».
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