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19/04/2005

DIÁRIO DE BORDO: a maiêutica do aborto (6)

Na sequência de (1), (2), (3), (4) e (5), continuando a fazer perguntas com respostas difíceis.

  • Supondo que a pergunta do referendo refere um limite de 10 ou 12 semanas, ou outro qualquer, não seria razoável que os eleitores tivessem acesso à informação que lhes permitisse distinguir entre um embrião e um pólipo? Por exemplo, imprimindo no boletim de voto uma foto dum embrião com a idade correspondente ao limite máximo proposto?

.........8 semanas..................................10 semanas

12 semanas

(mais informação aqui)

  • Supondo que o referendo aprova a despenalização dos abortos, deverá o Serviço Nacional de Saúde fazê-los gratuitamente ou com taxa moderadora?
  • Em qualquer caso, qual será a prioridade dos abortos praticados no SNS? Serão feitos nas urgências ou ficam na fila de espera das intervenções cirúrgicas?
  • Se o referendo rejeitar a alteração da lei do aborto, quando será o próximo referendo?
  • Se o aborto é eticamente aceitável para os seus defensores, porque usam o eufemismo «interrupção voluntária da gravidez»?

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