Decorrido quase um ano e meio do início da invasão da Ucrânia pela tropa de Vladimir Putin numa "operação especial" que era para durar alguns dias, o resultado mais visível é a destruição de uma parte significativa das cidades e das infraestruturas ucranianas e um número de baixas russas que todas as estimativas fiáveis apontam para um total de 460 a 720 mil, incluindo 100 a 140 mil de mortes, o equivalente a 2,5 a 3,5 vezes o total de mortes que a Rússia sofreu nas guerras do Afeganistão, Chechénia e primeira invasão da Ucrânia em 2014. (créditos dos gráficos)
Quanto às perdas materiais atingiram uma magnitude tal que é provável que os stocks de armamento dos tempos da URSS estejam prestes a esgotar-se. Segundo as estimativas da Oryx documentadas com fotos, as perdas de equipamentos terrestres russos ultrapassam as 17 mil (contra 6.200 de Ucrânia) dos quais mais de 3 mil tanques (contra 880 da Ucrânia), 1.500 veículos blindados, etc., as perdas de aeronaves ultrapassam 600 e as perdas de embarcações de vários tipos ultrapassam 20 unidades, incluindo o cruzador Moskva e ontem o submarino Rostov-on-Don.
É um desastre só possível de prosseguir por um Estado autocrático controlado por elites cleptocratas.
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