Sendo inegável que as redes sociais influenciam as escolhas, quando revejo um bom número de criaturas de quem conheço os hábitos e as ideias, tenho imensas dúvidas que essa influência seja muito determinante. Na verdade, parece-me mais o contrário: as pessoas tendem a ter ideias e sobretudo convicções e preconceitos muitos enraizados que foram formando ao longo das suas vidas que procuram confirmar e fortalecer nas redes sociais onde facilmente encontram as suas almas gémeas.
Créditos |
Repescando um artigo do ano passado (link nos créditos), as minhas dúvidas reforçaram-se. Nessa peça são citados vários factos cuja consideração confirma que a influência das redes sociais nos EUA é muito menos importante do que geralmente considerado, a começar pelo facto que as redes sociais só são a principal fonte de notícias para cerca de um quinto dos americanos e acima dos 50 anos para apenas uma fracção insignificante. Pelo contrário a TV e os jornais online ou em papel são fonte de notícias para cerca de 30%. Uma conclusão recorrente em vários estudos é que as notícias falsas não são principalmente lidas pelos eleitores indecisos mas antes sobretudo por pessoas muito politizadas e hiperpartidárias que, lá está, procuram a confirmação das suas crenças e preconceitos.
2 comentários:
As escolhas eleitorais dos EUA pertencem aos eleitores norte-americanos. Eles é que sabem da vida deles.
Nós por cá, exacerbado a total subalternidade e pobreza (material e intelectual) vamos sendo inundados com propaganda e alguma informação como se tivéssemos algum voto na matéria.
Simplesmente ridículo!
Carneiro
Os palhaços são uma parte fundamental do circo.............
E aqui estamos nós a dar a nossa humilde contribuição.....
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