No passado fim de semana, decorreu na República Socialista Bolivariana da Venezuela uma palhaçada orquestrada pelos sucessores do Coronel Chávez onde os venezuelanos que ainda não fugiram do país (fugitivos que deverão andar pelos 8 milhões de pessoas) votaram e por decisão da clique chávista deram a maioria ao actual presidente Nicolás Maduro, a quem o já então defunto Coronel legitimou há uns anos com uma aparição sob a forma de um pajarito.
Um pouco por todo o mundo multiplicaram-se as acusações de fraude eleitoral. Todo o mundo? Não! Numa aldeia gaulesa do Portugal dos Pequeninos, o Partido Comunista Português publicou um comunicado onde se pode ler:
«O PCP saúda a eleição de Nicolás Maduro como Presidente da República Bolivariana da Venezuela, bem como o conjunto das forças progressistas, democráticas e patriotas venezuelanas que alcançam mais uma importante vitória com esta eleição, derrotando o projecto reaccionário, antidemocrático e de abdicação nacional.»
Dando mais um passo no sentido de aprofundar o delírio que gradualmente toma conta das mentes dos seus dirigentes, o PCP lusitano divergiu assim do seu homólogo venezuelano que há duas décadas se distancia da clique chávista e num comunicado questionou abertamente o resultado da manipulação eleitoral e alertou «a la opinión pública internacional que así como el Gobierno de Nicolás Maduro ha despojado al pueblo venezolano de sus derechos sociales y económicos, hoy pretende privarlo de sus derechos democráticos».
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