O Dr. Costa enxovalhado pelo Dr. Cavaco Silva
Quanto ao “enxovalhado” as opiniões dividem-se. O coro do comentariado socialista açulado pelo seu ódio de estimação à criatura aprestou-se de imediato a defender a sua dama insultada pelo Dr. Cavaco Silva que confrontou com inabitual ironia a obra dos governos socialistas com a dos seus governos. Dou-lhe razão, reconhecendo embora que não está na melhor posição para comentar a obra própria. Melhor seria ter confrontado a grandeza dos anúncios do Dr. Costa com as suas magras realizações.
O PS como barriga de aluguer de causas fracturantes
Não por acaso e por proposta da associação de estudantes (muitos actualmente contaminados pelos áctivismos adolescentes e destinados quando crescerem à conversão ao situacionismo socialista) aprovada pela reitoria socialista, foi o ISCTE, a madraça do PS (João Miguel Tavares), a primeira universidade que adoptou latrinas que podem ser usadas por qualquer dos “géneros” LGBTIQQAAP (L = lesbian, G = gay, B = bisexual, T = transgender, I = intersex, Q = queer, Q = questioning, A = allies, A = asexual, P - pansexual) ou mesmo qualquer dos setenta e um "géneros" do Facebook UK.
A nossa vantagem é não estarmos invadidos pelo exército russo. A nossa desvantagem é estarmos ocupados pelo situacionismo socialista
Tem sido uma festa. «Portugal ultrapassa Polónia e Hungria. Guerra ajuda a recuperar 19º lugar no PIB per capita», titula o semanário de reverência. É sol de pouca dura porque previsivelmente, atenuados para eles os efeitos da guerra, esses dois países acrescidos da Roménia ultrapassarão outra vez o Portugal dos Pequeninos ainda no decurso do mandato do Dr. Costa.
Então não estamos a crescer mais do que a Óropa?
Desta vez estamos. No 1.º trimestre, comparativamente com o desastre do 1.º trimestre do ano, o crescimento foi 11,9% e a previsão para o ano aumentou para 6%. Registe-se que o crescimento no trimestre se ficou a dever ao aumento do consumo privado (12,6%) que fez crescer as importações (13,1%) muito mais do que as exportações de bens e serviços (3,7%), sendo que estas serão afectadas pela provável desaceleração das economias dos principais destinos – a não ser que o Dr. Costa, como disse em Hannover, as faça crescer para 50% do PIB nesta década, isto é, quando ele já estiver reformado. No final, como é costume, sempre há o turismo que cresceu 206,7% em termos homólogos, apesar do combate do áctivismo ao alojamento local e às emissões dos navios de cruzeiro.
Choque a realidade com a Boa Nova
O PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), apresentado pelo governo como a panaceia universal, ainda mal começou e já está seriamente comprometido pelo atraso na execução dos projectos agora aumentado com a incapacidade da construção civil dar conta do recado.
Confirma-se que o anúncio da gratuitidade das creches foi manifestamente exagerado. Afinal é apenas para as crianças no sector social e solidário.
Enquanto o governo faz passar a ideia do crescimento imparável da capacidade de produção de energia solar, a realidade mostra que «apesar de Portugal ser um dos países europeus com mais horas de sol por ano, é um dos países com menos capacidade solar instalada», logo a seguir à Turquia, Roménia e Rússia.
«Pagar a dívida é ideia de criança»
A dívida pública continua a bom ritmo, crescendo 3 mil milhões em Abril para 279 mil milhões, com as taxas a aumentarem.
“PS grávido do Estado”
O Hospital da Cruz Vermelha, falido e nacionalizado em 1998 pelo Eng. Guterres, outra vez falido depois de lá enterrados muitos milhões pela Parpública, actualmente também participado pela Santa Casa da Misericórdia, é um dos loci onde o situacionismo socialista coloca os seus dignitários. Por lá passaram, entre outros, a Dr. Maria Barroso, esposa do Dr. Mário Soares, o Dr. Francisco George, uma espécie de socialista honorário, e o Dr. Francisco Ramos, o descoordenador da task force de vacinação que antecedeu o Sr. Vice-Almirante e desperdiçou os quatro primeiros meses cruciais. Por último, o Hospital da CV vai ser presidido pelo Dr. Adalberto Campos Fernandes, numa espécie de gratificação a posteriori ao antigo ministro da Saúde.
[O título deste parágrafo é dedicado ao Eng. Sócrates que num momento de inspiração e com inesperado a-propósito escreveu essa expressão numa revista brasileira.]
Mestres do ilusionismo
É pura demagogia anunciar outra vez a extensão da isenção do pagamento de taxas moderadoras do SNS ao resíduo das pessoas ainda não isenta - o universo de pessoas já isentas abrangia os agregados familiares com rendimento médio mensal inferior 653,64 € e dezenas de outras situações como os desempregados e os jovens até 18 anos. Ampliar as isenções é beneficiar os rendimentos mais elevados transferindo os custos do financiamento do SNS para mais impostos a pagar por todos, incluindo os mais pobres.
Segundo o relatório “Resultados Escolares: Sucesso e Equidade”, da Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência, as taxas de conclusão sem chumbos dos alunos mais pobres aumentaram 5, 6 e 8 pontos percentuais no 1.º, 2.º e 3.º ciclos, respectivamente. Daqui concluiu o governo que o «elevador social da educação está a funcionar». Pura ilusão. O que está a funcionar são as consequências do facilitismo da supressão de exames e da redução dos níveis de exigência que para os mais pobres lhes facilita os resultados académicos e lhes dificulta a vida profissional, e as consequências e do foco na endoutrinação nas teses do “género”.
Porém, o exemplo mais acabado do domínio do ilusionismo pelo Dr. Costa e os seus ministros é sem dúvida a gestão orçamental. Cada novo orçamento é um exercício de engenharia e em todos eles há uma constante que é o investimento público (a autoestrada mexicana do PS) e no OE 2022 há também uma «ferramenta de fragilização da oposição relevante».
Mestres do ilusionismo
É pura demagogia anunciar outra vez a extensão da isenção do pagamento de taxas moderadoras do SNS ao resíduo das pessoas ainda não isenta - o universo de pessoas já isentas abrangia os agregados familiares com rendimento médio mensal inferior 653,64 € e dezenas de outras situações como os desempregados e os jovens até 18 anos. Ampliar as isenções é beneficiar os rendimentos mais elevados transferindo os custos do financiamento do SNS para mais impostos a pagar por todos, incluindo os mais pobres.
Segundo o relatório “Resultados Escolares: Sucesso e Equidade”, da Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência, as taxas de conclusão sem chumbos dos alunos mais pobres aumentaram 5, 6 e 8 pontos percentuais no 1.º, 2.º e 3.º ciclos, respectivamente. Daqui concluiu o governo que o «elevador social da educação está a funcionar». Pura ilusão. O que está a funcionar são as consequências do facilitismo da supressão de exames e da redução dos níveis de exigência que para os mais pobres lhes facilita os resultados académicos e lhes dificulta a vida profissional, e as consequências e do foco na endoutrinação nas teses do “género”.
Porém, o exemplo mais acabado do domínio do ilusionismo pelo Dr. Costa e os seus ministros é sem dúvida a gestão orçamental. Cada novo orçamento é um exercício de engenharia e em todos eles há uma constante que é o investimento público (a autoestrada mexicana do PS) e no OE 2022 há também uma «ferramenta de fragilização da oposição relevante».
6 comentários:
Não tendo predileção por qualquer partido político, não posso deixar de concordar com os críticos daquela espécie de carta aberta ao Primeiro-Ministro.
A falta de sentido de estado é mal que se propaga cada vez mais impunemente nos meios políticos portugueses e, ao que parece, nem a presidência da República a ele estará imune.
Refleti um pouco sobre o tema em https://mosaicosemportugues.blogspot.com/2022/06/sentido-de-estado.html, que convido a comentar.
Votos de uma excelente semana.
Entretanto já há conflitos(porradão segundo a legenda de um video que filmou a cena) dentro de salas de aula do dito iscte(inclusive dando direito a saída com algemas na companhia da psp).Siga a festa e a marinha(os fuzas já estão na Lituania) que os arraiais vão começar sem máscaras(nem vacinas para a monkeypox).
Marta Alexandra Fartura Braga Temido de Almeida Simões não vos lembra nada na cruz rosada?
Enquanto que a Dinamarca exterminava milhões de arminhos, visons e martas, à pala da covid, por cá bastava uma — em tempos vi a sensata decisão algures na Net.
Abraço
O iscte vai em breve pedir vacinas para os macacos. Dizem que em promiscuidade o vírus não perdoa.
Abraço
E onde é que se incluem os vulgares larilas, vulgo panaskas, na lista apresentada?
... ou terão sido des ou discriminados !
É madrassa e não madraça.
Não lixem a língua Portuguesa.
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