Antes de continuar, devo esclarecer que, quanto ao aborto, não tenho nenhuma tese prêt-a-porter (ver a série já antiga de posts «a maiêutica do aborto») e quanto à punição dos jornalistas sou a favor do ostracismo pela opinião pública dos jornalistas de causas, especialmente no caso de causas próprias.
Quanto ao fundo da questão, isto é, quanto ao juiz António Almeida Costa deve ser ou não cooptado pelos outros juízos para integrar o Tribunal Constitucional, não tenho opinião sobre se as opiniões dele nas matérias em causa são relevantes para a decisão, sendo certo que a opinião dos juízes do TC foi de não o cooptar por razões que a maioria não revelou.
Em contrapartida tenho, uma opinião muito clara sobre a consideração que Associação Portuguesa de Mulheres Juristas fez da «corajosa posição assumida pela maioria dos/as Juízes e Juízas». Para mim a posição d@s juíz@s não só não é necessariamente corajosa, se se limitaram a sucumbir à chantagem áctivista, e é até, provavelmente, cobarde se o fizeram.
Quanto ao fundo da questão, isto é, quanto ao juiz António Almeida Costa deve ser ou não cooptado pelos outros juízos para integrar o Tribunal Constitucional, não tenho opinião sobre se as opiniões dele nas matérias em causa são relevantes para a decisão, sendo certo que a opinião dos juízes do TC foi de não o cooptar por razões que a maioria não revelou.
Em contrapartida tenho, uma opinião muito clara sobre a consideração que Associação Portuguesa de Mulheres Juristas fez da «corajosa posição assumida pela maioria dos/as Juízes e Juízas». Para mim a posição d@s juíz@s não só não é necessariamente corajosa, se se limitaram a sucumbir à chantagem áctivista, e é até, provavelmente, cobarde se o fizeram.
Corajosa é, pelo contrário, a posição do juiz António Almeida Costa por se atrever a ter, a manter e a assumir opiniões certamente condenadas pela matilha áctivista e pelas classes palradoras e provavelmente impopulares.
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