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03/11/2019

É possível uma criatura simular que abandonou o trotskismo mas não é possível tirar o trotskismo dentro dela

«O liberalismo é maravilhoso. Jura baixar os impostos aos ricos, financiar a saúde privada, pagar os colégios, multiplicar os rendimentos, distribuir rios de leite e mel e satisfazer toda a gente. Isto só tem um problema: é que já vimos todas estas promessas, são quase todas feitas com o dinheiro público, e o resultado foi sempre feio.» 
Escreveu no caderno de Economia do semanário de reverência, na sua coluna da 5.ª página (a coluna chama-se «Estado da Noção», mas seria mais adequado chamar-lhe simplesmente 5.ª coluna), o professor Louçã, tele-evangelista, trotskista na clandestinidade travestido de democrata, fundador e dirigente da Liga Comunista Internacionalista - IV Internacional, fundador, dirigente e ideólogo do Bloco de Esquerda (um sortido variado de leninistas, trotskistas, estalinistas e maoistas, muitos deles transmutados no radicalismo chic), especialista no entrismo e actual dignitário do regime com cargos no Conselho de Estado e no Conselho Consultivo do Banco de Portugal.

Em 1983, na conferência do partido Conservador, Margaret Thatcher, respondeu por antecipação:
«The state has no source of money, other than the money people earn themselves. If the state wishes to spend more it can only do so by borrowing your savings, or by taxing you more. And it’s no good thinking that someone else will pay. That someone else is you.
There is no such thing as public money. There is only taxpayers’ money.»

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