Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

24/06/2010

O ruído do silêncio da gente honrada no PS é ensurdecedor (17) - uma tença estratosférica

Rui Pedro Soares, o peão de brega de José Sócrates no assalto à TVI e na arregimentação de Luís Figo para a campanha socialista, em serviço na administração da PT, recebeu uma tença por esses serviços que nos últimos cinco anos atingiu a estratosférica quantia de 5.000.000 € (cinco milhões de euros).

Pode-se dizer que a sua fidelidade canina ao «chefe» não foi barata. A pergunta que me ocorre fazer aos socialistas honrados é: como conseguem conviver com esta extrema falta de princípios? A dúvida que me ocorre, pelo facto de só conceber a resposta «não conseguimos», é: ainda haverá gente honrada no PS? E os novos situacionistas como julgam este exemplo de ética republicana?

[Nota para os não iniciados na festa brava:
Peão de brega (cat. nominal)
glosa: artista tauromáquico que auxilia a faena, preparando o touro para as lides e protegendo o toureiro em caso de perigo
exemplo: O peão de brega conseguiu chamar a atenção do touro, para que o toureiro colhido pudesse abandonar a arena.]

Sem comentários: