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10/06/2010

CONDIÇÃO MASCULINA: Cherchez la femme

Se há coisa politicamente incorrecta e abominável à luz da ciência de causas é a constatação da profunda diferença física, biológica, comportamental e inata entre os sexos constantemente confirmada pela investigação independente e descomprometida. Diferença que resiste e resistirá (aleluia) a todos os esforços niveladores dos sacerdotes da religião do politicamente correcto.

Uma vez mais, um paper de David Puts aqui referenciado, concluiu que os atributos da masculinidade, profundamente diferenciadores da feminilidade, não são necessária e essencialmente os mais atractivos para as mulheres (embora alguns o sejam na medida em que indiciam bons genes) mas surgiram e evoluíram, tal como em muitas outras espécies, como resposta à necessidade dos machos lutarem entre si para e ganhar a oportunidade de acasalar em exclusivo. Daqui não resulta, obviamente, que o papel na fêmea na escolha do macho não tenha vindo historicamente a evoluir sobretudo nas sociedades afluentes, nem significa que a luta entre machos se continue a fazer de moca na mão – nas sociedades modernas a competição é cada vez mais no domínio simbólico: mais paleio, melhor aspecto (ou seja aspecto mais feminino), mais dinheiro, etc.

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