Qual é a confiança e a credibilidade que merece um governo que, após 5 anos a exaltar o interesse estratégico para o país das empresas públicas e das empresas com participação do estado, se apresta a vender uma parte significativa dessas empresas para tapar os buracos no orçamento que andou a escavar durante esses anos em nos pintava um quadro cor-de-rosa, negando os problemas cada vez mais visíveis, e anunciando os amanhãs que cantariam da retoma, do desenvolvimento, do progresso tecnológico e da excelência do estado?
Nenhuma, seria a resposta esperada. Como explicar então que uma parte significativa do povo do Estado Social (funcionários públicos, os empregados das empresas públicas e semi-públicas, os empresários que vivem dos favores do Estado, os reformados, os desempregados, os subsidiados, etc.) ainda faça uma apreciação positiva deste governo?
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
22/04/2010
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