Se tivéssemos que classificar de alimária um economista, a qual dos seguintes aplicaríamos esse rótulo?
- A Simon Johnson, o ex-economista chefe do FMI que comparou a actual situação portuguesa à situação argentina em 2001, a qual tinha na época um endividamento (62%) inferior ao português (77%);
- A Nicolau Santos que classificou Simon Johnson como «alimária» na sua coluna do caderno Economia do Expresso e o incluiu no mesmo clube dos que «resolveram mal o sucesso do euro», um Nicolau Santos que até recentemente durante 5 anos desempenhou com gusto o papel de pastorinho da economia dos amanhãs que cantam enquanto abençoava a governação socrática que nos conduziu à presente situação comparável à Argentina de 2001.
Post Scriptum
No seu artigo, Nicolau Santos tenta justificar com as medidas anti-crise «grande parte» do aumento para 9,3% do défice previsto no OE 2009 que era de 2,7%. Pura fantasia, como NS sabe perfeitamente. Até ao final de 2009 o governo gastou menos de 1.100 milhões de euros dos 2.180 milhões previstos da Iniciativa para o Investimento e o Emprego. Em 2009 só foram gastos nessas medidas 824 milhões ou seja cerca de 0,5% do PIB. Onde está o grosso do acréscimo do défice: (9,3% - 2,7%) – 0,5% = 6,1%?
Sem comentários:
Enviar um comentário