Nossa Senhora da Maldita Realidade já fez aparições aos Pastorinhos da Economia dos Amanhãs que Cantam, mas tarda em aparecer aos Juristas dos Amanhãs que Cantam. Estes últimos, pela pena do doutor Vital Moreira, persistem em contrariar «o cepticismo e o negacionismo de muitos» e em ver que «a economia portuguesa foi das primeiras a sair da grande recessão e é uma das que está a recuperar com maior ritmo».
Nossa Senhora da Maldita Realidade vai perdoar-lhe porque, ao contrário dos Pastorinhos da Economia, o doutor Vital Moreira está desprovido de ferramentas mentais que o impeçam de ser vítima indefesa da sua fé inabalável nas tretas do governo. Fé que lhe torna difícil perceber que passados os efeitos ligeiros (por boas e por más razões) da crise financeira internacional na economia portuguesa, Portugal ficará com a mesma crise velha de uma década, para não ir mais longe. O doutor Vital ainda está na fase do Credo ut intellegam.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
19/11/2009
ARTIGO DEFUNTO: os desígnios do jornalismo de causas são insondáveis (3)
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