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Perante a paralisia da comissão e a inexistência política do presidente do conselho europeu (*),
a Alemanha e a França prometem 30 mil milhões à Grécia a financiar por um misto de bancos públicos e investidores privados em troca de medidas de austeridade não especificadas mais fortes do que as preparadas pelo governo grego. Talvez isso signifique a Óropa a tentar passar da solução c)
aqui descrita para algo mais próximo da solução b), mas nada garante que sem mecanismos, nem instituições independentes, nem know-how, nem ganas, fará o papel do FMI. O FMI foi afastado supostamente para evitar mostrar a fragilidade e eventual descredibilização do euro, mas o eventual insucesso da intervenção comunitária fará muito mais por isso do que faria a intervenção oportuna do FMI.
(*) Até os mais distraídos já devem estar a perceber porque a Alemanha e a França se puseram de acordo em nomear um não líder como Herman Van Rumpuy, que nem chega a desempenhar o papel de procurador porque o eixo franco-alemão não lhe dá procuração.
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