A Inquisição queimou obras profanas. Hitler mandou queimar obras que duvidavam da superioridade ariana. Inspirado nesses exemplos, Ray Bradbury escreveu e François Truffaut adaptou ao cinema Fahrenheit 451 em 1966. Se ainda fosse vivo, Truffaut inspirar-se-ia em Pais do Amaral e na destruição de livros que mandou executar na Leya, e teria realizado, em vez de Fahrenheit 451, um filme a que chamaria «O massacre», com script da autoria de Gabriela Canavilhas, a senhora ministra da Cóltura. Desta vez não são livros profanos, nem livros que não exaltam a raça ariana, são livros invendáveis que a senhora ministra poderia comprar com o dinheiro dos sujeitos passivos e armazená-los na Torre do Tombo – estou certo que a Leya não se importaria.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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