Ainda alguém se lembra do PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado) anunciado com pompa e circunstância pelo governo Sócrates I? O efeito mais relevante do PRACE parece ter sido manter praticamente intacta a estrutura da administração central e transferir para o sector empresarial do estado (SEE) uma parte dos serviços que prestava: como hospitais e estradas. Resultados:
- A administração central continuou a engordar - entre 2006 e 2008 as despesas com salários aumentarem 4,7%;
- O SEE explodiu, aumentando essas despesas de 62% entre 2005 e 2009 e o número de efectivos de 40% entre 2005 e 2008.
Durante 5 anos os governos Sócrates I e II consumiram os seus ímpetos reformistas no bombardeamento dos
sujeitos passivos com doses pantagruélicas de propaganda. O que sobrou foi um magro resultado? Não. O que sobrou foi uma máquina estatal maior e mais cara do que a existente antes do PRACE.
[Dados extraídos do caderno Confidencial do
Sol de 5 de Março]
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