A situação portuguesa é muito diferente da grega? Como já aqui escrevi, sou capaz de concordar se omitirmos o muito quanto à situação financeira. Agora acrescento que o muito pode ficar no que respeita à situação política, nomeadamente à capacidade e determinação que o governo grego está mostrar para atacar o endividamento e a sua génese. O muito diferente pode ficar principalmente pelo facto do governo português não ter um primeiro-ministro como George Papandreou. A começar na integridade e no círculo de amigos (diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és) e a acabar no currículo académico, onde em vez da universidade Independente se encontram a universidade de Estocolmo, a London School of Economics e Harvard, e, no lugar do inglês técnico Papandreou oferece-nos um inglês fluentíssimo e ainda sueco, francês e italiano.
Renegando a herança do seu pai e do seu avô que ajudaram a Grécia a chegar onde se encontra hoje, George Papandreou parece determinado a acabar com a cultura de corrupção e declara pretender que a Grécia se torne na «Dinamarca do Sul». O seu homólogo português parece querer pretender que Portugal se torne a Venezuela da Europa, sem o petróleo, valham-nos os deuses. Em, suma, Papandreou parece possuir a parte melhor dos gregos e Sócrates parece possuir a parte pior dos portugueses.
Renegando a herança do seu pai e do seu avô que ajudaram a Grécia a chegar onde se encontra hoje, George Papandreou parece determinado a acabar com a cultura de corrupção e declara pretender que a Grécia se torne na «Dinamarca do Sul». O seu homólogo português parece querer pretender que Portugal se torne a Venezuela da Europa, sem o petróleo, valham-nos os deuses. Em, suma, Papandreou parece possuir a parte melhor dos gregos e Sócrates parece possuir a parte pior dos portugueses.
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