«Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu», disse José Sócrates um destes dias.
Já aqui se tinha desmistificado o auto-elogio do grande líder, sem grande soma de argumentos. Vou agora usar artilharia mais pesada, carregada com os obuses de Miguel Frasquilho aqui publicados.
Em 2005 o défice do OE expurgado do efeito do ciclo económico era segundo a CE de 6% do PIB. Quatro anos depois, o grande líder entregará a pasta ao seu sucessor com o défice em 6,2%. Se considerarmos o saldo primário, sem os juros da dívida pública (que durante o mandato deste governo estiveram ao nível mais baixo dos últimos 35 anos) e expurgado do efeito do ciclo económico, o melhor resultado de Sócrates, o défice de 0,9% em 2007 e 2008, é o pior resultado em todos os anos desde 1980, salvo 1981 e 1982 (governo AD), em 2000 e 2001 (governo Guterres).
Sem comentários:
Enviar um comentário