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16/09/2023

Os portugueses (e as portuguesas) metem o Estado em todo o lado, até na cama

Por ocasião dos 20 anos do célebre caso das "Mães de Bragança", o Correio de Manhã evocou a efeméride entrevistando o Sr. Palas, empresário do alterne. O acontecimento mereceu à época a atenção da Time («When The Meninas Came To Town») e uma das pouquíssimas capas que esta revista dedicou ao Portugal dos Pequeninos ou a alguma das criaturas que por aqui habitam - numa outra capa pode ver-se a figura ridícula do Eng. Guterres com as calças molhadas.

Também aqui no (Im)pertinências o acontecimento foi na altura devidamente relevado num post onde demos voz às duas partes. Às "Mães de Bragança" para quem «antes, estava tudo bem. Quando abriram estas casas de prostituição eles ficaram perdidos. Sabemos que só vão lá por que também temos a certeza que os drogam. Não imaginam como é que eles vêm de lá» e ao Sr. Palas que explicou que «os maridos chegam a casa e encontram as mulheres a cheirar a gordura, cheias de problemas e mal dispostas. As brasileiras são limpinhas, cheirosas e meigas».

Vinte anos depois da intervenção das autoridades que fecharam o negócio por pressão das incumbentes, parece estar tudo como antes. As brasileiras limpinhas, cheirosas e meigas foram expulsas e as mulheres bragantinas possivelmente continuam a cheirar a gordura, cheias de problemas e mal dispostas. É mais um exemplo das consequências nefastas da intervenção do Estado nos mercados, que não se limita aos governos socialistas - na época tínhamos um governo PSD-CDS encabeçado pelos Drs. Barroso e Portas. 

3 comentários:

Jorge disse...

A parte final do comentário não é verdadeira. As portuguesas passaram a arranjar-se , a cuidar do corpo e estão mais sexy e sensuais. A competição trouxe melhorias para a mulher portuguesa.

Afonso de Portugal disse...

Que posta tão estranha!

Nem as mulheres brigantinas cheiravam a gordura - comentário ridículo que, aliás, não deveria merecer qualquer credibilidade vindo de um proxeneta psicopata como o Palas - nem a intervenção do Estado se deveu única e exclusivamente aos protestos das "mães de Bragança", mas sim ao facto de que muitas das mulheres que se prostituíam na pequena localidade trasmontana serem vítimas de tráfico humano.

De resto, embora a prostituição não seja ilegal em Portugal, o proxenetismo é. Portanto, o Estado tinha mesmo que intervir. Portugal (ainda) não é uma selva, nem vale tudo para ganhar dinheiro, por muito que isso custe ao Sr. (Im)Pertinente e a outras mentes brilhantes ditas liberais.

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AfonsodePortugal@YouTube

Anónimo disse...

Sempre ouvi que era a mais antiga profissão....