O Dr. Medina a fazer de conta que tem no chapéu a solução milagrosa para os juros altos
A moratória dos juros do crédito à habitação que o Dr. Medina tirou no chapéu consiste em manter durante dois anos as mensalidades calculadas com base em 70% das taxas Euribor e chutar para a frente os 30%, que terão de ser devolvidos ao fim de quatro anos, adicionando-os à dívida no pressuposto que as taxas, entretanto, baixem o suficiente para acomodar os juros diferidos durante dois anos. Pressuposto que é mais wishful thinking quando se pode constatar que a taxa actual (por exemplo a Euribor 3 m que, por muito estúpido que seja, é a mais frequente nos créditos à habitação) está dentro do intervalo de variação das taxas num período “normal” como o da primeira década deste século.
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Choque da realidade com as políticas de habitação do Dr. Costa Segundo os cálculos do jornal Eco, entre 2017 e 2022 o parque habitacional teve um aumento inferior a 100 mil edifícios, menos em 6 anos do que a média anual no início do século. Um Estado em decomposição Apenas dois dos muitos exemplos. O scanner que permite examinar os contentores do porto de Lisboa está decrépito, precisa de ser substituído e está avariado há tempos o que tem feito a felicidade dos traficantes que usam o porto de Lisboa para introduzir o “produto” na Óropa. Muitos quilómetros de cabos de alta tensão estão a ser regularmente roubados em troços que por estarem remodelação têm a energia cortada. Choque ferroviário da Boa Nova com a realidade Aplicando ao investimento na ferrovia o princípio geral autoestrada mexicana do PS, o governo cortou o investimento previsto no OE2023 na ferrovia em 46% e 18% nos metros, numa situação em que entre 1995 e 2018 a extensão de ferrovia diminuiu 18% o que compara com um aumento da rodovia de 364%. A reabertura da Linha da Beira Alta prevista para Novembro não vai acontecer. O ponto de situação do Ferrovia 2020 segundo o Público é o seguinte: «A educação é a nossa paixão» Quando o governo do Dr. Costa tomou conta da paixão socialista havia no ensino público não universitário 120,9 mil professores número que aumentou em 10,2 mil para 131,1 mil (fonte PORDATA). No início deste ano lectivo voltam a faltar professores em quase todas as disciplinas e faltam quase o triplo dos professores de Português e o dobro dos de Matemática no 3.º ciclo e secundário. Para entreter o público e mostrar serviço, o ministro da Educação anuncia que vai ser disponibilizado um edifício em Lisboa para alojar 29 (vinte e nove) professores. (Continua) |
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