«Porque é que em nenhum outro país europeu se questiona a intervenção e o auxílio público às suas companhias de bandeira? Em nenhum outro país europeu assistimos ao debate sobre o apoio e auxílio à sua companhia aérea de bandeira que assistimos em Portugal.»
Dr. Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e líder do pedronunismo
Vamos supor que o Dr. Pedro Nuno chama companhias de bandeira a operadores em que o Estado tem uma participação de controlo. Há 6 anos, na União Europeia a maioria das companhias já só tinha uma participação nula ou minoritária dos respectivos governos.
Actualmente há em todo o mundo 110 companhias de aviação com participação do Estado e 46 companhias antes participadas pelo Estado foram privatizadas ou deixaram de operar (fonte).
A maioria da companhias com participação do Estado são de países africanos e apenas 9 na União Europeia, uma delas (SAS) com participação minoritária dos governos da Dinamarca e Suécia (14,24% e 14,82%) e, com uma única excepção (Alitalia, tecnicamente falida e comprada por tuta e meia pela ITA Airways), todas elas pequenos ou muito operadores, a saber:
- Alitalia
- Air Malta
- Air Baltic
- Croatia Airlines
- Finnair
- LOT Polish Airlines
- Scandinavian Airlines
- TAP
- TAROM
3 comentários:
A Alitália já passou à História...
já acenderam a fogueira para aquele piloto suspenso por "ofender" os dos "terceiro sexo"??
O novo Super-Homem e outras mariquices
Ia escrever sobre o novo Super-Homem, filho de Clark Kent e Lois Lane. Ignoro o que aconteceu ao velho, mas este namora com um amigo japonês de cabelo roxo, combate fogos florestais "causados" pelas alterações climáticas, preocupa-se com a deportação de refugiados em Metrópolis e impede tiroteios em escolas. Só lhe falta reverter a rotação da Terra para recuar na cronologia e conseguir que o progenitor procrie com uma senhora de etnia "minoritária", de modo a que ele renasça inter-racial. Ou promover a vacinação compulsiva. Eis os principais superpoderes dele: levar a sério os "pivots" da CNN; usar máscara para a Covid mesmo na Fortaleza da Solidão; ser um chato sem redenção. O seu ponto fraco, além da susceptibilidade à kriptonita, é o humor.
Já não é possível evitar o primitivismo "woke". É possível vencê-lo? Não sei. Sei que os malucos são menos numerosos do que o respectivo ruído dá a entender. E que as "comunidades" imaginárias que invocam, sexuais, raciais ou o que calha, não são clubes coesos, com cartão de sócio e opinião única. E que as embaraçosas concessões dos "media" e do "show business" acabam quando, por falta de público para lixo anódino, hipócrita e expiatório, se perceber que a alternativa é acabarem os "media" e o "show business". E que a abdicação de políticos comuns em prol de dementes com ambição e "agenda" é capaz de lhes sair pela culatra em matéria eleitoral. E que, conforme é hábito nas purgas, os doidos concorrem entre si para escolher o mais puro, e destruir os impuros no processo: houve um tempo em que, por exemplo, os fanáticos viam um aliado em Chappelle, sobre quem, reparo, também não escrevi.
No fundo, escrevi sobre o que me apeteceu e da maneira que me apeteceu, mania em perigo e em desuso. Eventuais ofendidos são um bónus.
Alberto Gonçalves h 10 horas(para mais ir noticias.myweb.vodafone.pt se querem evitar o pagamento para ler no observador)
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