Um dia destes foi queimada uma estátua de Pedro Álvares Cabral no Rio de Janeiro. «O ato, reivindicado pelo coletivo indígena Uruçu Mirim, aconteceu na madrugada de terça-feira (24), data em que o Supremo Tribunal Federal (STF) reinicia o julgamento do Marco Temporal, que pode representar um retrocesso sem precedentes para os povos indígenas.» (fonte)
Provavelmente o "ato" é mais um facto da política interna brasileiro com pouca relação com a (im)potência colonial que há 521 anos chegou a esse imenso Portugal, como lhe chamou Chico Buarque no Fado Tropical. Em qualquer caso, não terá sido por acaso que o coletivo indígena se lembrou de pegar fogo àquela estátua.
Ninguém se interrogou do que teria sido o imenso Portugal sem o descobrimento pelo pequeno Portugal. Poderia ter sido melhor se tivessem tido outra potência colonial, mas o que teria sido na hipótese académica de ainda nenhum povo civilizado os ter descoberto? Talvez não fosse muito diferente do que aconteceria na Jangada de Pedra se os romanos não a tivessem colonizado.
2 comentários:
Chico...chico kandinsky?
Basilio xuxa
"coletivo indígena Uruçu Mirim" eheheh, que nomes que os comunas inventam!
Enviar um comentário