Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

05/09/2020

Bons exemplos (136) - Se um anunciante tentasse influenciar conteúdos, os directores dos jornais amigos do Dr. Costa convidavam-no para almoçar para perceberem melhor o que deveriam mandar os jornalistas de causas escrever

A Cop-op (Co-operative Group) é a maior cooperativa de consumo britânica com 4,6 milhões de sócios, gere uma cadeia de distribuição com mais de 3.700 locais onde vende produtos alimentares, de farmácia, seguros, serviços jurídicos e assistência funerária. A Cop-op publicava anúncios regularmente na Spectator, uma revista conservadora britânica, cujos conteúdos tentou influenciar sob ameaça de retirar a publicidade. Andrew Neil, presidente da Spectator, respondeu assim:  

«No need to bother, Co-op. As of today you are henceforth banned from advertising in The Spectator, in perpetuity. We will not have companies like yours use their financial might to try to influence our editorial content, which is entirely a matter for the editor.»

2 comentários:

Anónimo disse...

Isto sim, é fazer política. Com dados reais. Com elegância. Com inteligência. Com firmeza. Sem dinheiro.
Abraço

Anónimo disse...

Aconselho a seguir a evolução na Spectator, com Debbie Hayton e Patrick Kelleher.
Abraço