É o que somos. Nem donos somos do que existe na nossa terra ...
Talvez quando as SAD dos clubes de futebol deixarem de ser dos nacionais os portugueses percebam bem o caminho que escolheram ao evitar a poupança, escolhendo o consumo e o endividamento.
Vendemos empresas e vão-se os lucros em dividendos. Pedimos emprestado a estrangeiros, que nos financiam porque nós não poupamos, e vai-se o juro para o exterior. E agora até vendemos os imóveis a não residentes, e escoam- se para fora as rendas dos mesmos!
A posição de investimento internacional degradou-se continuamente nas últimas duas décadas, mostrando que dependemos cada vez mais de fora. Mas curiosamente, apesar do saldo entre activos e passivos sobre o exterior se ter agravado, os activos aumentaram, mostrando que quem vendeu muito provavelmente aplicou o dinheiro fora. Entre o 1º trimestre de 2016 e o 3º trimestre de 2019 os activos sobre o exterior aumentaram €43 mil milhões, isto é, 25% do PIB! Nem em nós acreditamos?»
João Duque no Expresso
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