Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

09/08/2019

O ruído do silêncio da gente honrada no PS é ensurdecedor (184) - O PS como elevador sucial

«Não podendo ascender socialmente a trabalhar, não sendo Portugal também um grande paraíso para investir, resta uma solução: meter-se num partido de poder, o que em Portugal nos últimos 20 anos é basicamente inscrever-se no Partido Socialista. Inscrever-se no Partido Socialista e encontrar os padrinhos certos é o caminho mais rápido para a ascensão social (que o diga o ajudante de padeiro, afilhado político de Pedro Nuno Santos, promovido a assessor no Ministério da Administração Interna). Pertencer ou ser próximo do Partido Socialista pode garantir acesso aos melhores empregos na Função Pública e aos melhores negócios com o Estado. A meritocracia fica para trás, subjugando-se à lealdade política, à subserviência e ao servilismo. Controlando o estado uma parte tão grande da economia, directa e indirectamente, é difícil ter sucesso sem acesso à rede de primos e afilhados dos partidos de poder.»

Excerto de «#ComPrimos», Carlos Guimarães Pinto no Observador

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