Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

16/08/2019

Mais uma operação de agitprop em curso a pretexto dos "refugiados"

Mais um barco da ONG Open Arms com 147 "refugiados" a bordo que ao fim de vários dias de chantagem sobre o governo italiano conseguiu que outros governos aceitassem essas pessoas, 10 no caso do governo português.

Em primeiro lugar, pergunta-se: essas pessoas são refugiados no sentido do Artigo 1 (A) (2) da Convenção de 1951? Isto é são pessoas que
«devido ao receio fundado de ser perseguido por motivos de raça, religião, nacionalidade, pertença a um determinado grupo social ou opinião política, está fora do país de sua nacionalidade e não pode ou, devido a esse medo, não está disposto a ele próprio da protecção desse país, ou que, não tendo nacionalidade e estando fora do país da sua anterior residência habitual, não possa ou, devido a esse receio, não esteja disposto a regressar a ele.»
Duvida-se. Certamente são pessoas arrebanhadas pelos criminosos que lhes extorquiram dinheiro para os deixarem ao largo à espera que as ONG do agitprop os colocassem a bordo para iniciar a operação de chantagem sobre os governos europeus. Muito provavelmente são imigrantes clandestinos com o desejo legítimo de melhorarem de vida. De onde vieram, há milhões com o mesmo legítimo desejo.

Já aqui me questionei a propósito da operação Aquarius: a Europa precisa da imigração? Precisa de escolher e integrar os imigrantes que recebe. Não precisa desta operação de agitprop, nem de demagogia, nem da paranóia multiculturalista.

E Portugal precisa de imigrantes? Também precisa, mas é duvidoso que precise de falsos refugiados arrebanhados por esta gente. Desejam essas pessoas viver no Portugal dos Pequeninos? Muitos provavelmente não, porque metade dos seus antecessores abandonaram o país na primeira oportunidade.

Os resultados destas operações de agitprop pelo lado das ONG presentes neste ramo de actividade e das esquerdalhadas, conjugados com a falta de coragem e demagogia dos governos e a má consciência das elites, são a instrumentalização e guetização dos "refugiados" e a desestabilização das sociedades onde são inseridos.

2 comentários:

Unknown disse...

O estoiro , a não muito longo prazo , e grande, da chamada "Europa Ocidental".
E a propósito : qual o destino daquela coisa chamada Kosovo , quando as reformas da Otan e concomitante refluxo americano se concretizarem?...
E quais as consequências? A Europa eslava e ortodoxa aguarda - se calmamente, já é outra conversa...
E dizia o doutíssimo imbecil que a História tinha acabado - deveria ter pedido a opiniâo ao grande Taleb, nome próprio Nassim...

Anónimo disse...

“O objectivo do mundialismo e dos seus agentes não é integrar os imigrantes, mas desintegrar os cidadãos. Não é fazer com que os imigrantes sejam como nós, mas fazer com que nós sejamos como eles: sem direitos, desenraizados, com salários de miséria. Essa é a principal função da imigração massiva.” - Diego Fusaro, filósofo e escritor italiano.
(Stonefield)