Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

16/07/2010

Estado empreendedor – (32) a estrada para a bancarrota - 4.ª parte

[Sequela das partes (1), (2) e (3)]

No mesmo dia em que se anuncia o aumento de 40% para 75 milhões dos lucros da Estradas de Portugal fica-se a saber que durante os mandatos de Sócrates a dívida da EP foi multiplicada por 30 (trinta) de 50 para 1.500 milhões. Nada que não tivesse já sido feito antes e por isso só preciso transcrever este post actualizando-lhe os números:

Uma das tácticas de manipulação dos governos Sócrates consiste na repetição periódica das suas alegadas realizações, visando instilar no bestunto dos eleitores distraídos a adição de feitos supostamente notáveis. Os exemplos são uma legião. Tomemos um dos últimos, o lucro de 50 75 milhões de euros da Estradas de Portugal, várias vezes anunciado, segundo as contas de 2008 2009 que até hoje não foram publicadas - os cínicos dirão que as contas ainda estar a ser «massajadas», porque como diria o doutor Barroso, sabe-se que o resultado da soma algébrica é 50 75 milhões, só não se sabe quanto são as parcelas. Anyway, o passivo da EP equivale a 25 20 anos dos alegados lucros de 2008 2009.

Sem comentários: