Pode-se estar em desacordo com a opinião do PR, mas o que disse, duma forma moderada, poderia ser dito duma forma dura e afrontosa por milhões de portugueses. Ao declarar, como o jovem peru petulante, nado e criado no aviário socialista, Sérgio Sousa Pinto declarou perante uma profusão de microfones e câmaras, que o PR «não terá o direito de se intrometer (?) na agenda dos partidos como, no caso vertente, na agenda do partido que apoia o Governo …em coro (?) com a oposição de direita», revela uma de duas coisas:
- O jovem peru, vivendo numa cápsula fracturante, não faz mínima ideia do que é Portugal, confundindo as preocupações duma centena de marmanjos e marmanjas (*) que vivem no raio de alguns km a contar do Frágil, com o que pensam e sentem os portugueses, sente-se autorizado a dizer essas patetices; ou
- O jovem peru foi mandatado pela clique socrática para uma pega de cernelha a Cavaco Silva, prosseguindo uma estratégia cujo móbil é a distracção do estado de coisas e desculpabilização pela situação em que a governação socialista deixou o país.
Uma coisa é certa, o jovem peru não estaria tão alienado como está, na primeira hipótese, ou, na segunda hipótese, hesitaria em fazer o papel que fez, se respondesse directamente e prestasse pessoalmente contas aos seus eleitores, em vez de depender da clique a quem tem que prestar contas e serviços, que o empacotou numa lista juntamente com dezenas de outros.
(*) Marmanjos e marmanjas que aparentemente conquistaram para a sua causa um lugar permanente no ouvido do querido líder através da sua querida namorada Câncio.
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