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01/10/2004

SERVIÇO PÚBLICO: Os herdeiros em minoria e a reforma do doutor Anacleto que talvez o cannabis nos poupe.

Afinal os herdeiros espirituais de admiradores confessos do regime soviético que exigiram a Blair que pedisse desculpa, no que foram «sinceramente» atendidos, não estavam em maioria na conferência anual trabalhista. Ou então mudaram de opinião, porque a maioria dos delegados «defende a permanência das tropas inglesas no Iraque» rejeitando a moção que «defendia o abandono total e imediato dos militares ingleses do cenário de guerra», aprovada por apenas 14%. [ver DN aqui]

O professor Louçã considerou a reforma do engenheiro Mira Amaral «um insulto depois de menos de dois anos de trabalho». Não consta que este doutor Anacleto inclua na categoria dos insultos a sua própria reforma ao fim de 8 anos a coçar a bunda e a puir as calças pelas cadeiras de S. Bento, enquanto enche o éter com os sound bites da sua cassete.

«O consumo da cannabis está a ganhar cada vez mais peso nas mortes em que há detecção de drogas. No ano passado a substância foi identificada na proporção recorde de 22 por cento do total», escreveu o Público.
Poderemos nós, contribuintes, ter esperança que não vamos ter que pagar a reforma dos doutores Anacletos?

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