Nos últimos dias foram publicadas nos jornais dezenas de referências ao Adamastor, o supercarro português, semelhantes à acima reproduzida. Uma vez mais, saltam a vista os tiques do costume: por um lado a obsessão nacionalista-freudiana de glorificar os supostos feitos dos portugueses e por outro a disponibilidade do jornalismo promocional para esse propósito.
Desejo as maiores felicidades ao Adamastor e aos seus promotores, mas tenho algumas dúvidas sobre a viabilidade do projecto e do seu sucesso, a começar pela suficiência dos 17 milhões disponíveis para investir. Pelo menos é o que o especialista escondido dentro dos servidores da OpenAI que explica todos os itens de investimento e estima um investimento inicial total bem mais elevado e ainda dá uns conselhos:
Total Estimated Initial Investment:
Minimum: Approximately $25 million.
Maximum: Could exceed $50 million depending on scale, technology, and market ambitions.
Key Considerations:
Economies of Scale: Producing a small series (e.g., 20-50 units) might help amortize some of the development and production costs.
Investor Relations: Securing investment from venture capital, automotive enthusiasts, or strategic partnerships with established manufacturers can offset initial costs.
Licensing and Partnerships: Collaborating with existing automotive manufacturers for technology and component sharing can reduce expenses.
Em conclusão, ter amigos nos jornais ou um PR com bons contactos nas redacções, pode ajudar mas não garante o sucesso de um produto.
2 comentários:
A foto é atraente. As 24 horas Le Mans são em junho 15.....
Sugestão para o n.º 64:
"Ucrânia: Drones feitos em Portugal ajudam tropas de Kiev a destruir 1100 milhões de euros em equipamento militar russo"
(... coaxou o sapo)
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