Outros exemplos de pessoas inteligentes que o preconceito fez passar por estúpidas.
Era uma vez a professora de Economia Susana Peralta, geralmente identificada com a esquerdalhada (1), que escreveu no Avante! da Sonae o artigo «Quando Portugal era mesmo pobre» onde, num exercício muito comum entre os praticantes da sua disciplina, se aplicou a distorcer a história usando a economia de causas, especialidade da ciência de causas, ignorando os dados disponíveis que contrariam a sua tese que consistia em tentar demonstrar que o Estado Novo, além de ser uma ditadura, foi uma fábrica de pobres mais produtiva do que o regime actual.
Para demonstrar a sua tese de que o Portugal dos finais do Estado Novo era «mesmo pobre», a Dr.ª Peralta usou o melhor da sua ciência económica a qual, contudo, não convenceu Henrique Pereira dos Santos que, como arquitecto paisagista especialista em conservação da Natureza, não tinha obrigação nenhuma de desmontar a tese da professora de economia como o fez fundamentadamente em três acutilantes posts (2) que a mim, economista por acidente, me pareceram irrefutáveis.
No lugar da Dr.ª Peralta, se fosse professor de economia, pediria transferência para o departamento de Economia mediática.
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(1) Escreve regularmente no Esquerda Net o que a indicia como pertencente à mesma escola de pensamento do tele-evangelista professor Louçã e da Dr.ª Mortágua.
(2) "Concordo com o viva o 25 de Abril...", "Como é possível, Susana?", "E por último"
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