Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

03/05/2024

The case against right-wing racialism

«As a practical matter, too, the politics of colorblind equality is vastly superior to the politics of “white identity.” Whatever one’s judgment on mass immigration, America is now a mixed, multiracial republic, and any successful political movement will need to build a coalition beyond any single racial group. The good news for conservatives—and a point against arguments for demographic determination—is that many racial minorities, most notably Latinos and Asians, oppose critical race theory-style discrimination, support the principle of colorblind equality, and have begun to shift politically to the right. By contrast, the advocates of “white racial consciousness” have a track record with the opposite results: from the late author Sam Francis to the racialist website VDare, such efforts have failed to garner an audience, much less a political coalition, beyond the fringes. Such a politics is perceived, rightly, as victim-oriented and antithetical to deeply held American principles.

The vision of racialists, whether on the left or right, is pessimistic: the first is driven by a spirit of vengeance, the second by a sense of inferiority. They are two sides of the same coin. Despite real tensions and disparities, Americans are, on the whole, a tolerant, cooperative people who aspire to a colorblind standard, derived from the natural rights tradition, that remains the best guidepost for the country’s future. The temptation of racial politics must be resisted. The solution is not to mirror the frame of left-wing racialists, but to persuade strong majorities to abolish racialism from public life and entrench the higher principle of colorblind equality. That is our fight. Slowly but steadily, we can win it.»

Excerpt from «No to the Politics of “Whiteness” - The case against right-wing racialism» by Christopher F. Rufo, from whom I quoted several excerpts of his "America's Cultural Revolution: How the Radical Left Conquered Everything"

6 comentários:

Afonso de Portugal disse...

«the politics of colorblind equality is vastly superior to the politics of “white identity.”»

O que são “políticas de identidade branca”? Alguma vez foram implementadas? É que é muito fácil comparar o que existe ao que não existe na prática, sobretudo se se for demagogo.


«Whatever one’s judgment on mass immigration»

Errado. Se a premissa de que que a imigração destrói as nações estiver correcta, o que vem a seguir a esta condição jamais será verdade. Pelo contrário, insistir em “coligações multirraciais” só acelerará o processo de destruição dos EUA.


«many racial minorities, most notably Latinos and Asians, oppose critical race theory-style discrimination, support the principle of colorblind equality, and have begun to shift politically to the right.»

De nada adiantará se a maioria dessas "minorias" continuar a votar em figuras reprováveis como o Bidé, a Hilária e o Merdama, que apostaram forte e feio nas "políticas de identidade". O que conta aqui é o que a maioria dos votantes faz a prática, não o que alguns dizem fazer. E, nesse capítulo, as estatísticas de voto nos EUA são muito claras: as “minorias” étnicas votam esmagadoramente no partido demo-rata. Insisto: esmagadoramente!


«Such a politics is perceived, rightly, as victim-oriented and antithetical to deeply held American principles.»

Errado. Há quatro razões fundamentais pelas quais os brancos norte-americanos, tal como os brancos europeus, não lutam por manter os seus países brancos. Nenhuma delas tem a ver com os “princípios americanos”.

A primeira e mais fundamental razão é a herança colectiva da Segunda Guerra Mundial. A defesa da identidade branca é encarada como um regresso ao nacional-socialismo e aos campos de extermínio nazis, pelo que a maioria das pessoas tem uma aversão natural ao conceito.

A segunda razão é que, em resultado da primeira razão (mas não só), há uma forte propaganda a favor do multirracialismo no Ocidente, quase ininterrupta, nas escolas, nas universidades, nos média e até nas empresas, que formata continuamente, desde tenra idade, as cabecinhas dos ocidentais para a aceitação da “diversidade” étnico-racial.

A terceira razão é que há uma forte condenação pública e até perseguição judicial daqueles que se atrevem a advogar a exclusividade branca. Aqui em Portugal, basta perguntar à Dr.ª Fátima Bonifácio.

A quarta e última razão é talvez a mais importante: a realidade do multirracialismo só pode ser compreendida quando se está imerso num ambiente multirracialista. Por muito inteligentes que sejamos, só o convívio diário com os outros povos é que nos pode fazer compreender a inviabilidade de vivermos todos juntos e continuarmos a ser bem-sucedidos. Como a maioria das pessoas vive relativamente afastada dos epicentros da “diversidade”, a maioria das pessoas nunca chega a criar anticorpos suficientes para se tornar “racista”. Até ao dia…

Afonso de Portugal disse...

«the second by a sense of inferiority.»

Errado outra vez. Eu não sou “racista” por me sentir inferior aos outros povos, eu sou “racista” porque não quero ter gente que me odeia e me quer ver morto em minha casa, muito menos em maior número do que eu e os meus familiares. Tão simples quanto isto!


«to persuade strong majorities to abolish racialism from public life and entrench the higher principle of colorblind equality. That is our fight. Slowly but steadily, we can win it.»

Não, não podem. A prova é que, nas últimas seis décadas, os brancos apenas perderam terreno nos EUA. Começou com a “acção afirmativa”, continuou com o derrubamento de estátuas e não vai acabar nas “reparações”. Os brancos vão continuar a perder, porque as minorias não têm nenhum motivo para respeitar os brancos, muito menos para partilhar o que quer que seja connosco.

Mas quero agradecer ao (Im)Pertinente a partilha desta posta, porque agora percebo finalmente as inúmeras contradições no discurso do Rufo que eu tinha apontado noutras postas. O homem, afinal, não está interessado em salvar a América, está apenas interessado em perpetuar uma visão utópica e míope do que ele entende ser a verdadeira natureza da América. O prolema é que as “minorias”, na sua esmagadora maioria, jamais partilharão essa visão da América. O prolema é que a América é uma construção europeia e as “minorias” jamais aceitarão viver de acordo com a idiossincrasia europeia. Foram os europeus que construíram os EUA e fizeram dos EUA a potência que são hoje. Sem europeus, deixará de haver América. O resto é apenas fantasia e wishful thinking

Anónimo disse...

Mr. Afonso is absolutely right. We must discuss whether American Indians should be encouraged to expel immigrants of all colors who occupied the Indian Nation.
And he is also right about Mr. Rufo, who is nothing more than a traitor, in fact he is the son of Italian emigrants. The only son of immigrants who is a true patriot is President Donald John Trump.
MAGA
Steve B.

Afonso de Portugal disse...

«We must discuss whether American Indians should be encouraged to expel immigrants of all colors who occupied the Indian Nation.»

Boa tentativa, mas falha na parte mais essencial: conforme eu disse acima, não foram os índios que construíram os EUA, foram os europeus. O facto de os índios estarem lá antes e não terem conseguido evitar serem massacrados pelos europeus só demonstra que os europeus precisam de se unir e de lutar para que não lhes aconteça o mesmo.


«And he is also right about Mr. Rufo, who is nothing more than a traitor, in fact he is the son of Italian emigrants.»

Eu não disse que o Rufo era um traidor, o que digo é que ele faz parte de uma "elite" que tem sido incapaz de desenvolver estratégias de preservação dos EUA que sejam eficazes, em particular a renovação demográfica dos europeus. Aquilo a que o Rufo chama "política identitária" foi exactamente o que levou os norte-americanos a lutar contra os Nazis na Segunda Mundial. Se os soldados norte-americanos fossem individualistas e liberais, eles teriam fugido em vez de irem combater e morrer na Europa.

Anónimo disse...

Dear Mr. Afonso,
You wrote that “Europeans need to unite and fight so that the same thing doesn’t happen to them” and I was confused.
Is there a nation called Europe?
I thought that Europe was a collection of Nations that for centuries fought and invaded each other and needed American troops to save them from mutual extermination.
God save President Donald John Trump.
Steve B.

Afonso de Portugal disse...

«Is there a nation called Europe?»

Eu não disse que havia. Eu falei em europeus, que são pessoas, não em Europa, que é um continente. São coisas diferentes.

Seja como for, a Europa contém vários países europeus que têm mito mais em comum entre si, étnica, linguística e culturalmente, do que com qualquer outra parte do mundo. Os habitantes originais desses países são os europeus, maioritariamente brancos, a única raça/etnia que, no presente, pode ser perseguida e diaboliza sem consequências.

Já agora, se não faz sentido falar em europeus como um todo, porque diabo é que as “minorias” nos estão sempre a exigir quotas e “reparações” como se fôssemos um todo? Só somos europeus quando vos convém, é? Quando decidimos defender-nos dos vossos ataques já não podemos ser europeus?


«I thought that Europe was a collection of Nations that for centuries fought and invaded each other»

Não há praticamente nenhuma nação neste mundo que não tenha lutado e invadido os seus vizinhos. Os europeus não são excepção nesse capítulo. Essa diabolização infantil dos nossos antepassados não faz qualquer sentido e só convencerá pessoas desinformadas.


«needed American troops to save them from mutual extermination.»

Dupla falácia. Primeiro, os norte-americanos que combateram na Europa também eram maioritariamente europeus. E segundo, embora seja plausível que, sem a intervenção dos EUA, o desfecho da guerra tivesse sido outro, e que tivessem morrido muitos mais pessoas, os europeus dificilmente se teriam aniquilado mutuamente. As guerras têm sempre um vencedor, e quem vence não é exterminado.

E sobre a falência inevitável do multirracialismo, o Sr. “Bannon” tem alguma coisa a dizer?