Continuação de (1).
Algumas questões que deveriam ser respondidas antes de apresentar um plano para resolver os problemas da habitação:
- Segundo o censo de 2021 há 723 mil alojamentos vagos, mas apenas 109 mil careciam de reparações profundos. Por que estavam vagos os restantes cerca de 614 mil?
- Existem cerca de quatro mil imóveis públicos devolutos com aptidão habitacional, cada deles susceptível de ser usado para dezenas de alojamentos. Por que não tomou o governo a iniciativa de os colocar no mercado de arrendamento?
- O Estado construiu em Lisboa entre 1974 até 1980 em média 1.055 casas por ano; nas décadas seguintes a média anual foi sucessivamente 982, 1.151, 991 e 17 (fonte). Nos 32 anos, entre 1990 e a actualidade, com excepção de menos de 8 anos, os presidentes foram socialistas. Durante a segunda década deste século em que foram construídas no total 170 casas, os dois presidentes foram o actual primeiro-ministro e o seu putativo sucessor ministro das Finanças. Por que só agora estas duas criaturas sentiram o apelo da paixão pela habitação?
- Em particular, por que “produziu zero casas” o plano de 2016 do governo?
- E, já agora, a nível nacional, olhando para o diagrama seguinte, porque esse apelo não se fez sentir durante a vigência do actual governo em que a construção de novas habitação caiu abruptamente para 12 mil?
mais liberdade |
- Por que não considera o governo do Dr. Costa incentivar a construção de novas casas reduzindo a carga fiscal média que é actualmente de 40% (fonte) do preço final da casa?
(Continua)
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