Introdução
Se os preços das casinhas e as rendas para as alugar sobem mais depressa do que a inflação, é porque a procura é superior à oferta. Não necessariamente com a mesma intensidade em todo o lado: os preços das casas e das rendas das zonas “nobres” das grandes cidades sobem mais depressa porque há quem tenha dinheiro para pagar, a começar pelos cidadãos estrangeiros atraídos por impostos mais baixos do que os dos nacionais. Não é por acaso que apesar dos estrangeiros serem cerca de 7% dos residentes representam o dobro da percentagem dos novos créditos à habitação. Também não é por acaso – é pelas políticas de arrendamento dos governos socialistas - que se constrói muito pouco para habitação.
Acresce a tudo isto que a religião oficial dos direitos inseriu nas meninges de muitos portugueses que existe um direito a ter uma habitação no sítio do gosto de cada um. Por exemplo, um jovem progressista adepto da identidade de género deveria dispor de uma habitação no Bairro Alto.
(Continua)
1 comentário:
Imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, é proibido por Lei.
Não existe falta de habitação, mas sim um esquema criminoso criado pelo XIXº Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, através da criminosa, ilegal, e inconstitucional «lei das rendas» redigida pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, que desregulou e liberalizou as rendas, provocando assim elevados aumentos nos valores dos arrendamentos que não correspondem à realidade.
O objectivo da chamada «lei das rendas», é tornar impossível o arrendamento, como pretexto e justificação para os proprietários poderem assim colocar os imóveis construídos para habitação, na modalidade de alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração.
As rendas não «...sobem mais depressa do que a inflação...» porque «...a procura é superior à oferta...», você está mentir, os valores dos arrendamentos disparam devido à «lei das rendas».
Ninguém «...inseriu nas meninges de muitos portugueses...» o «...direito a ter uma habitação no sítio do gosto de cada um...», os Portuenses, Lisboetas, e demais naturais das diversas cidades e localidades do País, têm o direito inalienável de viver, trabalhar, e habitar condignamente, na terra onde nasceram; os proprietários de imóveis para habitação não podem subverter as Leis e a Sociedade para as colocarem ao serviço dos seus interesses financeiros e da agenda política, económica, e de engenharia social, que servem e com a qual os Portugueses não se identificam.
Se os proprietários de imóveis não estão satisfeitos, deixem de ser piegas, vendam os imóveis e escolham outra profissão, sejam empreendedores por exemplo, mas com dinheiro próprio e não com o dinheiro dos outros.
Para por um fim aos graves problemas no que toca à habitação em Portugal, basta revogar a «lei das rendas» e fazer cumprir a Lei que determina que os imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, para acabar com o esquema.
O Governo liderado pelo Sr.º Primeiro-Ministro, António Costa, limita-se a manter a situação e a continuar as más políticas praticadas na habitação pela Governo do ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho.
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