(Continuação de 49a)
Num Estado sucial, tropa-fandanga
A ministra da Defesa não está a conseguir pôr ordem na caserna, como se dizia na gíria da tropa, e não consegue fazer-se respeitar pelos chefes militares. Talvez a ministra seja mais um exemplo do atingimento da igualdade segundo o critério de Françoise Giroud: «La femme serait vraiment l'égale de l'homme le jour où, à un poste important, on désignerait une femme incompétente.» Ou talvez a ministra seja, afinal, a escolha mais adequada para tomar conta de umas forças desarmadas que não têm condições para manter uma armada nem uma aviação à altura dos compromissos internacionais do país.
Efeitos secundários de um governo socialista
Um inquérito do IMD a mais de quatro mil gestores de 63 países revelou que os factores de atractividade que dependem mais directamente do governo não são atractivos.
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Uma bazuca que dispara tiros de pólvora seca
Até ao final de 2022, as empresas apenas receberam 153 milhões (10,9%) dos 1.410 milhões já pagos pelo PRR, os restantes quase 90% foram pagos a entidades públicas e, ainda assim, os totais pagos são apenas uma pequena percentagem dos fundos disponíveis. No final, é um exemplo raro involuntariamente positivo de uma consequência inesperada da incompetência do governo. Na verdade, em alternativa a torrar dinheiro em projectos duvidosos que apenas acabarão por induzir aumentos do consumo numa conjuntura inflacionária é preferível deixá-lo sossegado.
«Em defesa do SNS, sempre» / «O SNS é um tesouro» ou a gripe tem as costas largas
Segundo o Instituto Ricardo Jorge, entre 28-11 e 18-12 verificou um excesso de mortalidade de 1.146 pessoas que foi atribuído ao aumento da gripe, o que é um pouco estranho pelas temperaturas vários graus acima das médias históricas em toda a Europa e nomeadamente em Portugal que registou uma média de temperaturas máximas superior a todos os outros países europeus.
No topo da Óropa
Portugal é o 2.º país da UE que mais utiliza o automóvel como transporte de passageiros, o que se percebe como aproveitamento de uma das maiores redes europeias de autoestradas alcatroadas com os muitos milhões dos fundos europeus.
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De volta ao velho normal
O défice crónico da balança comercial, que só depois da queda do governo Sócrates se reduziu drasticamente, está a voltar e em Novembro agravou-se uma vez mais quase 200 milhões de euros para 2.433 milhões em relação ao mesmo mês do ano passado e atingiu desde o princípio do ano 11.700 mil milhões.
O défice da balança comercial não é estranho á descida da taxa de poupança das famílias que no 3.º trimestre desceu a níveis abissais, prenunciando o aumento da descapitalização e do endividamento. Como não é estranho ao aumento das necessidades de financiamento que atingiu máximos desde 2008. Tudo isto apesar do aumento das remessas de emigrantes que são dos poucos portugueses que ainda poupam.
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