Quando o “Teatro do Vão”, uma companhia de "teatro independente" (*), aceitou substituir um actor que representava o papel de Lola, uma personagem apelidada de "trans" com cromossomas XY, que se assume como mulher (com cromossomas XX), na peça de Samuel Adamson "Tudo sobre a minha mãe", inspirada no filme de Almodóvar com o mesmo nome, por um áctivista de género que se representava a si próprio, essa companhia assumiu que o "teatro", isto é, a arte de representar em palco, deixou de existir e foi substituído por uma manifestação de promoção do desvio sexual e os actores foram substituídos por manifestantes.
(*) O que no Portugal dos Pequeninos se costuma chamar "Teatro Independente" é o teatro quem o Estado sucial diz «toma lá dinheiro e faz qualquer coisa», como em tempos disse António Feio.
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