A dupla Reinhart-Rogoff autores de «This Time Is Different – Eight Centuries of Financial Folly», um título, que se ajusta muito bem ao caso português, de um estudo já
aqui citado no (Im)pertinências, construiu, com base nos dados de uma centena de crises dos últimos 200 anos, um índice de gravidade das crises considerando a magnitude da queda do PIB
per capita a preços constantes entre o ponto mais alto pré-crise e o ponto mais baixo na crise e o tempo previsto para recuperar a situação pré-crise.
Os resultados para uma dúzia de países no diagrama seguinte mostram claramente que a gravidade da crise portuguesa assim medida está até ligeiramente abaixo da média.
Podemos assim concluir que a nossa crise sendo média não chega a ser mediática. Não desesperemos, porém. Com uma dívida que é
para gerir, segundo o mestre, e
ingerível, segundo o discípulo, temos um bom ponto de partida nas próximas décadas para fabricar uma crise como deve ser. É só ter paciência e esperar pelo próximo governo PS.
1 comentário:
Com novo (des)governo do PS será canja.
Tanta será a canja que eles nem querem ouvir falar de eleições para não as ganhar à força, que o portuga é asinino.
eao
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