Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

14/11/2006

CASE STUDY: eles comem tudo, eles comem tudo (e não deixam nada?) (2)

Com o respeitinho que o Millenium bcp em especial, e a banca em geral, merecem à imprensa et pour cause, o Diário Económico e o Jornal de Negócio escarafuncham timidamente a ferida aberta pela S&P.

A «responsabilidade - ainda não reconhecida no balanço - com o respectivo fundo de pensões ultrapassa os mil milhões de euros» avança o JN. O Millenium bcp e os outros bancos «optam por diferir esses custos (com os fundos de pensões) ... por períodos que costumam superar os dez anos, uma medida permitida por lei e pelo Banco de Portugal. O administrador financeiro do BCP, António Rodrigues, afirmou ontem à Reuters que esta instituição optou por uma amortização a 20 anos», informa o DE.

Como se adivinha por entre as brumas da desinformação, estamos num território pantanoso, onde ninguém se quer atolar para evitar por acidente chegar à conclusão que a banca - onde se encontram os poucos campeões que se conseguem vislumbrar na deprimida economia lusa, afinal têm pés de barro, cada vez mais difíceis de esconder com a aplicação gradual das IFRS - International Financial Reporting Standards e Basileia II que já está no horizonte.

Sem comentários: